quarta-feira, 2 de junho de 2021

Titanfall 2

Jogo digital: Titanfall 2
Empresa: Respawn Entertainment
Campanha solo e modo multijogador
Disponibilidade: Xbox One, PC e PS4
Gênero: Ficção Científica, FPS e Robôs Gigantes


Sou fã incondicional de Titanfall. Não sei nem se devo escrever mais palavras além dessas. Sou fã dos dois jogos, Titanfall e Titanfall 2, principalmente do segundo. Jogo ele muito frequentemente, mesmo que seja apenas uma partida rápida de 10 minutos. Isso não me torna um bom jogador, apenas um jogador que gosta do jogo.

Titanfall é um jogo de primeira pessoa, que se passa em um cenário futurista, do outro lado de uma fenda de minhoca, numa região conhecida como Fronteira. Lá há muitos recursos e planetas habitáveis. E há a guerra entre a IMC e os rebeldes que querem que os territórios da Fronteira seja independente. As forças bélicas desse universo contam com infantarias e Pilotos (vamos por uma inicial maiúscula aqui em Pilotos). A infantaria pode ser tanto humana quanto robótica, ela é a bucha de canhão do conflito. Já o Piloto... Ele é treinado acima da média e tem capacidades únicas em utilizar tecnologias especiais e é capaz de pilotar os TITÃS, máquinas gigantes, em forma humanoide, que desestabilizam o campo de batalha. MECHS.


O jogo é dinâmico, veloz e tem capacidades de manobra que se sobressaem a vários outros jogos do gênero. Nele você anda pelas paredes, dá saltos duplos, cai de alturas imensas, corre, escorrega, entra em seu Titã, pisoteia inimigos, sai do Titã, luta externamente com o Titã dando apoio, volta para o Titã, é atingido, ejeta e causa uma explosão nuclear controlada que devasta os inimigos próximos.

A campanha do jogo Titanfall 2 acompanha Jack Cooper, um fuzileiro, um membro comum da infantaria, que almeja algum dia pilotar um Titã. Durante uma missão, quando a nave MacAllan (um nome azarado dentro do universo, veja bem o que aconteceu em Démeter) cai em um planeta, um Piloto de Titã e amigo de Cooper morre, passando o controle do Titã BT-7274 para Jack Cooper, agora um Piloto pleno, mesmo que em tanta prática. Aí se dá uma jornada do herói, tanto de Jack, quanto do carismático e mortal BT-7274. A campanha é fantástica, bem construída e totalmente condizente com o universo fictício do jogo. À medida que avançamos, conhecemos novos personagens e reencontramos antigos aliados/inimigos, como o mercenário Kuben Blisk e o ás da aviação (e eternamente embriagado) Barker, até chegarmos no catártico final.


A campanha é ótima, mas o jogo brilha mesmo é no modo multijogador, onde há vários jogadores excelentes, com muita experiência e capazes de feitos quase sobre-humanos, entretanto isso não deve assustar o novato. Todos os jogadores tem acesso às mesmas armas e Titãs. Com algum treino, um novato se torna um Piloto capaz!

Esse post não é exatamente uma resenha, é uma carta de paixão ao jogo. Lançado em 2016, até hoje é jogado por seus fãs e apreciadores ao redor do mundo.


Como diria Barker: "Standby for Titanfall! Heh, I love saying that!"

Prepare to the Titanfall!

terça-feira, 25 de maio de 2021

Star Trek: Fleet Captains

Jogo de Tabuleiro: Star Trek: Fleet Captains 



Empresa: WizKids
Número de Jogadores: 2 − 4 (jogo base ou até 8, com expansões) 
Autor: Mike Elliott, Bryan Kinsella, Ethan Pasternack
Gênero: Ficção Científica

Certamente Star Trek Fleet Captains é um dos meus jogos favoritos. Não apenas pela parte lúdica, de jogo em si, mas pelo contexto e como ele trata a propriedade intelectual de Jornada nas Estrelas.

Nesse jogo cada jogador representa uma grande facção do universo de Jornada nas Estrelas: a audaciosa Federação de Planetas Unidos ou os gloriosos Klingons (com as expansões podemos jogar com os paranoicos Romulanos e os conquistadores do Dominion). Para desbravar um tabuleiro modular, feito de hexágonos que representam porções bem amplas do espaço sideral, cada jogador possui naves icônicas dentro dos vários seriados do universo, desde a conhecida USS Enterprise do capitão Kirk, passando pela USS Voyager da capitã Janeway, até a nave protótipo USS Prometheus, do lado da federação. Ao todo são 12 naves para cada uma das facções! Belas miniaturas que dão um gosto maior no jogo.

Então, após organizado o tabuleiro, cada jogador monta sua frota de naves, prepara um grupo de cartas de Comando (para enfrentar os perigos desconhecidos do espaço), e pega suas missões. Isso, ao lado de uma grande quantidade de marcadores, permite ao jogo ações que remetem diretamente a vários episódios. 

Quando uma nave deixa a doca espacial ela vai para uma área inexplorada, o "tile" dessa área então é virado e revelado, nele há o tamanho daquela porção de espaço, dados sobre possíveis planetas, estrelas, nebulosas e coisas relativas e um valor para "Encontros". Os encontros permitem comprar cartas de eventos que afetam toda uma região do espaço (tabuleiro), ajudam os jogadores ou atrapalham.

À medida que o jogo avança, muita coisa ocorre: combates, alertas vermelho, crises interplanetárias, piratas espaciais, multiplicação de Pingos que afetam motores/armas/escudos, sequestro de tripulação, descobrir novos mundos, novas civilizações e ganhar pontos de vitória!

É um jogo que me agrada muito montar mesa.