segunda-feira, 2 de junho de 2014

Midgard: the card game


Jogo de Carta: Midgard: the card game
Empresa: Conclave editora
Número de Jogadores: 3 −6
Autor: Cristiano Chaves Cuty de Oliveira
Gênero: Mitologia nórdica

Eu encontrei o Midgard por acaso na loja Moonshadows na Treze de Maio enquanto procurava por uns livros de RPG, via caixa, fiz algumas perguntas e comprei o bicho.

Olhei o conteúdo da caixa, encontrei dois grossos maços de cartas, várias pequenas caixas com mais cartas, um manual, um tabuleirinho que representa dos nove mundos dentro do cenário do jogo, umas pecinhas de madeira que servem como representações dos jogadores. E ainda havia quatro caixas com expansões. Uma coisa que notei logo de cara é que o material utilizado neste jogo é inferior ao do Runecards. E não tem como não comparar, pois ambos vieram de financiamento coletivo e ambos são nacionais.

Caixa mais grosseira, cartas mais finas e ainda não encontrei um protetor que sirva nelas, no site da Conclave diz que lá são vendidos um modelo que serve. Isso terei de ver mais para frente.

Mas minha "decepção" com o jogo ficou por aí, apenas o material aquém do que eu imaginava e um manual que poderia ser um pouco melhor para explicar o jogo.

O jogo em si é bom. É um pif-paf viking bem ilustrado, com regras que fazem sentido e principalmente uma iconografia muito bem feita.

Uma partida de Midgard consiste em Järls (líderes vikings), representados pelos jogadores, em uma disputa por glória e reconhecimento. Para alcançar seus objetivos eles arregimentam tropas com vários tipos de vikings, desde aldeões e clérigos a guerreiros, berzerkers, batedores e afins, para viajarem entre os nove mundos que são ligados por Yggdrasil, a árvore da vida.

Os guerreiros enfrentam desafios nesses mundos. Cada um dos desafios exige uma certa configuração de tropas para ser vencido.

Enquanto isso os deuses favorecem ou atrapalham essas tropas e seus líderes, ampliando recompensas e esperando o fim do calendário viking para saber quem entre os Järls foi o mais valoroso.

Como dito antes digo que os pontos fracos do jogo são o material ligeiramente inferior ao que eu gostaria, o livro de regras que poderia ter as explicações de uma forma mais amistosa e a duração do jogo, que EU penso que deveria ter no máximo uma hora.

Os pontos positivos estão no próprio jogo e sua jogabilidade. Bons gráficos, bom trabalho de leiaute e facilidade no desenrolar da partida tornam a experiência divertida. É um jogo com um fator de repetição muito alto e que dá a vitória ao jogador mais audacioso, que não tem medo de enviar suas tropas para o Valhala.


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